“Sonho!” Trovejou o Céu,
projetando a Espada. “Para que todo ser pensante possa voar sem asas!”
“Pensamento!” Tremeu a Terra.
“Para que todo ser pensante não voe sem asas!”
“Criação!” Relampejou o Céu.
“Para que os seres viventes possam alterar seus destinos!”
“Destruição!“ Gritava a Terra, em
erupção e moldando a Espada. “Para que todos os seres tenham espaço igual, e
nenhum domine eternamente a Cadeia da Vida!”
“Noite!” O Céu brilhou com suas
estrelas e esfriando a Espada. “Para que os seres que não suportem o calor do
Sol vivam sobre mim!”
“Dia!” Protestou a Terra, agora
com oceanos para esfriar a Espada mais rápido. “Para que os seres que gostam da
luz vivam sobre ela e descansem de Noite!”
”Imaginação!” Falou o Céu,
ofuscado pelo ar e a luz, que tingiam ele de azul de vez em quando enquanto ele
temperava a Espada com os relâmpagos.
“Para que todo ser que pense possa juntar os pensamentos e criar sonhos
novos!”
“Realidade!” A Terra gritou,
experimentando a espada e tentando atacar o céu com os furacões. “Para que os
seres que imaginam não destruam as Leis do Universo e possam viver em harmonia,
mesmo que isso cause a morte!”
O Céu e a Terra viram que a
Espada estava pronta, e concordaram com uma coisa: que ela era muito poderosa
para cair nas mãos de um único ser.
“O que vamos fazer, Céu?”
“Vamos quebrar a Espada em
pedaços com meu trovão, Terra.”
“Eu vou espalhar os fragmentos
pelo mundo com os meus mares, Céu. Assim, ninguém poderá usar a Espada, mas
todo aquele que for cortado por um fragmento dela terá uma fração de
sabedoria.”
“Terra, eu vou movimentar os
ventos para ajudar o seu oceano, e para espalhar a poeira da Espada para todos
os seres.”
E assim, o Céu e a Terra
quebraram a Espada em um pó muito fino, brilhante de estrela, e a harmonia da
Vida começou.
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